Autora: Gabrielle Vívian Bittelbrun

Síntese: As revistas voltadas para as mulheres atestam seu impulso à liberação feminina e se afirmam como guias para entretenimento e ações do cotidiano. Mas considerando revistas impressas conhecidas do século 21, percebemos que propõem mulheres que são mães, heterossexuais e, especialmente, magras e brancas. Assim, não deixam de supor uma homogeneidade em relação a seu público. Fora do eixo da grande mídia, no entanto, despontam revistas online, apresentando outros modelos. Com base nos estudos feministas e nos estudos culturais, pretendemos olhar para todos esses magazines, como narrativas contemporâneas. Os debates passam por quem são aquelas que pouco aparecem nesses espaços privilegiados e como essas escolhas tangenciam categorizações quanto a gênero e raça, referindo-se a aspectos sociais e históricos.

Editora: Insular